2 de outubro de 2009
Batalha dos Aflitos 2
Virada vital. E mortal
O Náutico entrou aceso em campo nos Aflitos e o São Paulo quase totalmente apagado.
A tal ponto que fez pênalti aos 4 minutos e não pegou fogo nem mesmo depois que Bosco pegou bem a penalidade batida por Bruno Mineiro.
Aí, o Náutico seguiu na pressão e, aos 12, fez seu gol, com o mesmo Bruno Mineiro.
E não fez mais porque, enfim, é fraco, embora só tenha corrido risco do empate uma vez, quando Jorge Wagner fez bela jogada ao chapelar um zagueiro e finalizar rente à trave.
Para piorar, por excesso do árbitro, Júnior César foi expulso, aos 32.
Não houve são-paulino que não tivesse visto a taça do hepta/tetra em cacos.
Mas o time voltou bem melhor no segundo tempo, mesmo com 10 e a todo risco.
Hernanes acabou por empatar, batendo falta que iria para fora e desviou para dentro, aos 14.
Hugo entrou no lugar de Renato Silva, em seguida.
E o tricolor passou a ser mais perigoso que o Timbu.
Oscar entrou no lugar de Marlos, para buscar a virada, mesmo com um a menos.
Mas, aos 28, Richarlyson também foi expulso.
Aí, onze contra nove, com tanto tempo pela frente, só mesmo se o Náutico fosse do nível do Bambala.
E em seguida Carlinhos Bala perdeu gol feito, ao chutar triscando a trave.
Ricardo Gomes foi obrigado a tirar Borges e botar Rodrigo, para recompor a defesa.
O jogo ficou aberto, com chance de gol para os dois lados, porque se o empate era ruim para os visitantes, era ainda pior para os anfitriões.
E Bosco se virava, com boas defesas, embora Gledson também tivesse que trabalhar.
O empate expunha o Náutico ao risco de entrar na ZR no fim de semana e o São Paulo o de sair do G4.
Incrível, porque, com nove, o São Paulo jogava melhor do que com 11.
Tuta entrou no lugar de Patrick, aquele Tuta mesmo, velho de guerra.
Aos 40, o Náutico ficou com 10.
E, aos 43, loucura nos Aflitos.
O menino Oscar recebeu na esquerda e passou com carinho para Hugo soltar uma bomba no ângulo pernambucano: 2 a 1.
Virada de quem está vivo.
Sofrida por quem está à beira da morte.
Aos 47, mais uma expulsão no Náutico.
Faltavam dois minutos, nove x nove.
Mas Hernanes, sangrando, estava fora de campo: nove x oito.
Vitória de quem quer ser campeão.
E derrota com cara de segunda divisão.
Primeiro triunfo do São Paulo nos Aflitos em campeonatos brasileiros.
Pode ter sido, mesmo, histórico.
Por Juca Kfouri às 23h46
O texto acima é cópia do Blog do Juca Kfouri e que retrata muito bem o que foi o jogo
É isso que queremos! Acho muito difícil o São Paulo ser campeão novamente esse ano, mas queremos ver essa entrega durante os 90 minutos, ainda que o resultado não seja positivo.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÉ realmente muito legal quando o time da gente faz um jogo inesquecível. Parabéns, foi ume bela vitória, a que eu assisti do início ao fim; embora, é óbvio, torcendo muito para o Náutico... :) De fato foi um jogo de quem quer ser campeão, e eu gosto de dizer que mais importante do que ganhar ou perder é como se ganha ou como se perde. Um time que não luta, que não busca a vitória, que não tem inteligência, irrita mais do que o time que tem tudo isso e acaba não ganhando (afinal, não podemos nos esquecer que o outro time também está lá e pode fazer o mesmo e ter mais felicidade). Eu concordo com Você - isso é que podemos querer dos nossos times. É por isso que eu digo que o time a ser batido para o Palmeiras ser campeão é o spfc. Os outros, bem, como dizia a música, os outros são os outros e só! :)
ResponderExcluirAbs.